sábado, 25 de abril de 2020

[Entrevista] Edna Nunes

A nossa entrevista de hoje é com a escritora Edna Nunes.

1) Fale de você. Quem é Edna Nunes ?

Uma mulher madura, de riso frouxo. Sou do signo de virgem e  faço a jus a fama do virginiano, de ser organizado e chato.  Romântica e dramática demais, mas muito fácil de fazer feliz, basta uma boa música, um filme ou série, um livro, que eu não dispenso, jamais. Estar em família. Flores, chocolate e vinho e um notebook para eu escrever. Nossa! Já me realizo...

2) O que te inspirou a escrever seu primeiro livro?

Escrevi meu livro na adolescência. Fui inspirada num sonho que tive com o meu cantor favorito daquela época, porém o primeiro livro que publiquei, “Minha mente me atormenta”, foi mais por ter sido desafiada do que inspirada propriamente dito.

3) Como você vê a situação da profissão de escritor no Brasil?
Acredito que nenhuma profissão seja fácil, mas como para a maioria dos brasileiros, os livros são considerados supérfluos, para nós fica um pouco mais difícil no sentido financeiro. Só existem grandes desafios no meio literário. Cada obstáculo é enorme. Desde a primeira ideia para um livro, até o árduo caminho da divulgação, marketing e vendas. Sou escritora independente, estudo exaustivamente para melhorar cada dia mais e dessa forma, aos poucos, vou me aproximando de mais leitores que gostam do meu trabalho. Precisa muita garra e determinação.

4) Cite alguns pontos positivos e negativos que mudaram na sua vida ao se iniciar nessa carreira.
Eu acho que o único ponto negativo são os “esbarrões” que você leva durante o percurso.  Há pouca empatia.
Entrar para o meio literário só teve pontos bons. Superou minhas expectativas. Na real, estava bem insegura quando iniciei. Não sabia nada sobre o funcionamento desse universo. Foi um salto no escuro. Só o que eu tinha era uma enorme paixão pela leitura e pela escrita e muita vontade de aprender. Então foram muito mais pontos positivos do que negativos. Por que a falta de empatia das pessoas existe em qualquer profissão.

5) Que tipo de gênero você mais gosta de ler? E de escrever?

Gosto de ler quase tudo. O que me prende a um livro não é um gênero, mas uma boa história. Uma trama bem amarrada, um bom suspense sempre ganha o meu amor. Não leio muito livro de autoajuda.
Gosto de escrever dramas, mas jamais deixo de colocar mistérios neles. Adoro surpreender e agora descobri que sei fazer meus personagens fazerem graça...  rsrs

6) Você sente mais facilidade em escrever cenas românticas, eróticas, dramáticas ou de ação?
Ai! Eu não sei responder essa pergunta. Acho que só não tenho facilidade para as cenas eróticas, mas não me intimido. Se forem necessárias, eu as escrevo.

7) Quais seus projetos futuros? Pode adiantar alguma coisa?
Falando um pouco mais pra frente, devo lançar o spin off de “Brilho eterno”, que contará a vida do Daniel e seu filhinho Rafael. Porém agora, em maio, devo lançar um novo romance, que escrevi em parceria com uma amiga escritora.


Nenhum comentário: