Há algumas semanas atrás recebi
da escritora Bernadete Estanini um
exemplar do seu livro Meu Par Ideal. Era mais um “romance
romântico” que chegava em minhas mãos para que eu fizesse uma resenha. E isso
me deixa muito honrado pela confiança que os autores nacionais estão
depositando em mim. Bernadete, por sinal, se mostrou uma pessoa extremamente
simpática comigo e espero ter a oportunidade de ler e opinar sobre seus
próximos livros. Ela se tornou mais uma amiga que fiz na minha recém-iniciada
carreira como escritor.
Em Meu Par Ideal, a
escritora segue um roteiro básico para contar uma história de amor: um casal se
conhece casualmente originando uma tórrida paixão à primeira vista. Após isso,
o relacionamento se aprofunda, as famílias são apresentadas, os ex-namorados de
ambos tentam atrapalhar o romance e, finalmente, os dois terminam juntos e
felizes.
O casal protagonista se chama
Marina Mancini e Augusto Bittencourt. Citei nomes e sobrenomes porque essa é uma
das características que percebi na escrita da Bernadete. Ela cita várias vezes
os sobrenomes dos protagonistas. Marina é uma pediatra que divide um apartamento
com a amiga Paulinha, também da área médica. Augusto é um policial federal
autoritário porém romântico, como a própria autora o define ao decorrer do
livro. É um casal jovem, bonito e transbordando sensualidade por todos os
lados. Não são poucas as cenas onde a tensão sexual é aflorada ao extremo.
Entretanto, Bernadete escreve tudo com
muita delicadeza, sem partir para o lado erótico muito menos para o
pornográfico. Apenas aguça nossa imaginação.
Vivendo
em São Paulo, ela localizou a história na capital paulistana e, com isso, pude
observar algumas características locais como as famosas baladas paulistanas, a
rivalidade entre a torcida do Palmeiras e do Corinthians citada algumas vezes e
também o fato dos protagonistas se chamarem carinhosamente por uma sílaba: Má e
Gu. Quando morei em São Paulo alguns anos atrás, percebi que muitas pessoas se tratavam assim entre amigos, principalmente as mulheres. O Parque Ibirapuera e outros
locais característicos da cidade também são citados.
Na
página de agradecimentos, Bernadete conta que criou a personagem Paulinha em
homenagem a uma amiga dela chamada Paula, cujo temperamento é muito parecido
com o da personagem do livro. E também conta que seu falecido pai, referido por
ela como inspirador, se chamava Antônio. Foi aí que pude perceber a homenagem
que ela fez a ele dando esse mesmo nome para o pai da protagonista Marina.
É uma história contada numa linguagem leve e
contemporânea, com direito a alguns palavrões colocados na hora certa, sem
serem apelativos. Percebi que Bernadete estava muito à vontade durante o
processo de criação dessa história e que, como a maioria das escritoras, deve
ter colocado muitas características pessoais suas na protagonista. Posso dizer
que é um livro que ajuda a despertar nosso lado “Love is in the Air”.
Quer assistir uma versão dessa resenha no Youtube ? Clique AQUI
Quer ver o book trailer que preparei para ele? Clique AQUI
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